Direto ao assunto: Odeio família! Não a minha, mas a família como instituição em si. Quem defende, jura de pés juntos que ela serve para dar a base moral ao indivíduo e construir os alicerces da sociedade. Caô brabo! Tudo o que eu vi até hoje são pessoas moralmente condenáveis se baseando naquilo que aprenderam durante a infância e adolescência. No melhor estilo "faça o que eu digo, mas não faça o que faço"as pessoas criam seus filhos para si enchendo-os de uma visão pouco realista do mundo. O resultado são pessoas fracas, cheias de medo e querendo corresponder à expectativa dos pais. Quando vai contra a maré, espera que os pais a compreendam, ou seja, querem harmonizar tudo.

Às favas! A tutela das pessoas deveria ser assumida pelo Estado que os guiaria sem o ímpeto maternal ou sem qualquer amorosidade, apenas dando-lhes as corretas noções de respeito. Já estou de saco cheio do mau caratismo legado de geração em geração, da hipocrisia reinante. Falta de limites, de senso de comunidade (no sentido real e não essa fábula latina), do entendimento do patrimônio alheio, isso tudo já deu.

Mas não tenho esperanças, estamos perdidos mesmo.

Um comentário:

anne a. disse...

concordo com cada palavra sua, e ainda acrescento minhas implicâncias particulares sobre família: aquele pessoal uó que acha que, só pq vcs compartilham o mesmo sangue (hahah) e sobrenome, podem te fazer da gato e sapato e depois ficam putinhos quando vc se recusa a fazer alguma coisa por eles. sabe? acham que "família" perdoa qualquer coisa. mas eu não.