Atendendo ao apelo...

Eu ia guardar meu próximo post pra quanto terminasse de colocar no ar o layout novo do blog. Mas como pode demorar mais um ou dois dias, achei melhor dar sinal de vida antes que chamem os bombeiros. =D

A situação atual de insegurança revelou-se uma ótima fonte de inspiração. Fazia tempo que eu não produzia tanto e tão bem. Trabalhos acadêmicos, textos, pensamentos... tanto é que já são 00:57h e eu ainda estou acordado tentando desligar o cérebro da tomada, mas tá difícil. De quebra eu ainda tenho minha super TDAH atacando essa semana. Resultado: inquieto, língua afiada, incapaz de pronunciar uma frase completa e meio que totalmente insensível (mais que o normal). E fora os já famosos monólogos em lugares inusitados como trem, ônibus, rua, sala de aula, canil municipal, cemitério de pombos e qualquer outro tipo de local capaz de me proporcionar uma situação vexatória. Argh, mal estou conseguindo assistir filmes.

Patologias psiquiátricas à parte, as coisas parecem estar indo bem. Tudo indica que vou ao Congresso de Turismo esse ano, o que é legal por dois motivos: a oportunidade de enriquecer o currículo e manter contatos é única e o lugar desse ano é sensacional.

Depois de ver "À procura da felicidade" percebi o quanto sou preguiçoso.
Mais um fim-de-semana que chega. Não fiz nada do que eu planejei pela manhã. Minhas matérias ainda estão desorganizadas, minha mochila ainda está cheia de porcaria, não imprimi minhas apostilas e não comecei a estudar um layout novo pro blog. =D

Não deixe pra amanhã o que você pode fazer depois de amanhã.

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Assunto chato: Essa semana depois de toda a confusão envolvendo assassinatos de policiais minha faculdade foi evacuada devido a uma "guerra" numa favela próxima. Esse é o problema no Rio, 80% dos lugares ficam próximos a alguma. Ainda bem que eu moro na roça carioca.

Mas mesmo assim a situação prossegue caótica. Nem vou me dar ao trabalho de descrever as sensações de quem é obrigado a transitar neste "paraíso" porque acabaria caindo nos clichês batidos e a toda hora narrados pela imprensa. O que me assusta é ver que pessoas próximas a mim acham tudo normalíssimo. E ainda pior é saber que um tempo atrás, apesar d'eu nunca ter achado isso aceitável, isso não me incomodava. Eu conseguia caminhar por qualquer lugar sem medo, como se não houvesse nenhuma situação alarmante e desesperadora sendo noticiada.

Não lembro quando tomei a pílula vermelha, nem mesmo se segui algum coelho branco, mas o fato é que a cidade parece muito soturna atualmente. É como se eu morasse em Gotham City ou na Chicago imortalizada pelos filmes noir. É tudo muito escuro, sujo, sombrio. A miséria parece fazer parte do panorama natural. Não sei se é assim ou se estou vendo demais, além da realidade só porque estou apavorado com tudo isso.

Eu quero ir embora!

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E esqueci de dizer. Happy St. Patrick's day!
Fim-de-semana relaxante. Com o fim da crise elétrica na facul, as aulas vão voltar. Esses 2 dias extras de folga foram excelentes para eu me recuperar. Shopping, praia, mais shopping (esse fim-de-semana tinha liquidação!) e bons filmes. Muita soda, lanchinhos espertos no McCafé e capuccinos de meio litro no Califórnia Coffee. Semana que vem eu quero mais.

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300 vem aí!

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Poxa, que saudade. O MSN ficou meio vazio... (sim é de você mesmo que eu tô falando senhorita).

Caçadores de idiotas!

Pra você que sofre com os idiotas em fóruns internet afora. Pra você que se cansou de responder amigavelmente, rispidamente e patadamente os babacas que enchem as comunidades. Este é o link que todos queríamos.

Volta às aulas

Em resumo: frustração. Não que eu não goste de estudar, muito pelo contrário. Poucas coisas me dão tanto prazer quanto a troca de informações entre alunos e professores. O exercício do aprendizado a elucidação das dúvidas, a fuga das trevas da ignorância. Porém o caso é outro.

Sou de um tempo esquecido, onde as pessoas aprendiam pelo gosto e os professores eram mestres detentores do conhecimento. A relação era quase paternal. Os alunos apesar de os admirarem, continuamente os desafiavam com as mais intrincadas dúvidas e as aulas eram povoadas de interrogações e debates ácidos, exposições de opiniões e risadas à procura da resposta, que os mestres insistiam em demonstrar, estava diante dos nossos narizes.

Mas o que sobrou desse tempo? Não muito, apenas alunos medíocres sem o menor interesse no conhecimento, em sua maioria. Conhecimento raso, dúvidas idem, raciocínio quase nulo. A preocupação única é com o número que define seu destino acadêmico. Só isso. Não se tem em mente que a assimilação natural das idéias, a libertação do pensamento trará o resultado mais que desejado. Não se busca a superação, apenas a igualdade, o razoável, o comum.

E eu, eterno inconformado dos tempos românticos, sigo em frente, agradecendo pelos companheiros que dentre tantos que povoam as cadeiras das salas de aula são os melhores e mais esforçados que eu imaginei. Não por excelência, mas por conservarem a inocência e a visão utópica que eu sempre achei, deveria ser unânimes (ou quase) entre todos os estudantes.

Houve um tempo em que eu quis ser professor.